Com uma infraestrutura moderna e acolhedora, o novo serviço prioriza a personalização do tratamento, com uso de câmaras hiperbáricas individuais (monoplace), agindo de forma humanizada no atendimento de modo a garantir uma maior privacidade aos pacientes. Durante a inauguração, o sócio-diretor Alexandre Veloso, falou sobre a parceria. “Esse momento é de muita alegria. O grupo O2, liderado pelo Dr. José da Mota, que também é presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Hiperbárica (SBMH); tem a grande missão de dar acessibilidade ao tratamento de feridas de difícil cicatrização, como, por exemplo, nas nádegas de pessoas acamadas por um longo período e nos pés de diabéticos, evitando assim, até mesmo uma amputação. Dessa forma, nosso foco é devolver a dignidade e a qualidade de vida das pessoas”, disse.
Normalmente o tratamento é indicado para feridas de difícil cicatrização (como, por exemplo, nas nádegas de pessoas acamadas por um longo período e nos pés de diabéticos); infecções graves com destruição muscular, de pele, ou gordura subcutânea; lesões de bexiga, intestinos, ossos e cérebro, causadas tardiamente por radioterapia; esmagamentos e amputações traumáticos; infecção crônica dos ossos; procedimentos de cirurgia plástica reparadora, quando se recobre uma ferida com pele ou músculos retirados de outra parte do corpo do próprio paciente; presença de bolhas de ar na corrente sanguínea (“embolia gasosa arterial”); queimaduras extensas; coleção de pus ou ar no cérebro, causados, respectivamente, por processo infeccioso e trauma.
Como funciona?
O paciente passa pela avaliação do médico hiperbarista que determina um protocolo exclusivo determinando a quantidade de sessões e o tempo de duração de cada uma. No Brasil, os protocolos de vigência padronizam entre 05 e 06 sessões. Cada sessão tem duração média entre 90 a 120 minutos. O oxigênio é administrado no paciente, que fica deitado dentro da câmara hiperbárica respirando espontaneamente sem a necessidade de uso de máscara ou capacetes especiais.