Machismo e relacionamentosabusivos na música sertaneja: O grito de Roberta Miranda contra a violência

O depoimento de Roberta Miranda, uma das vozes mais importantes do sertanejo, levanta um debate urgente sobre o relacionamento abusivo e a violência contra a mulher dentro e fora da música. Afinal, até que ponto a indústria sertaneja reforça ou silencia essas questões?

Machismo na Música Sertaneja: Um Problema Sistêmico

música sertaneja, especialmente o sertanejo universitário, consolidou-se como um dos gêneros mais populares do Brasil. No entanto, há uma crítica crescente sobre a forma como as letras romantizam o machismo e normalizam o abuso emocional e psicológico nas relações amorosas.

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Músicas que falam sobre controle, ciúmes excessivo, insistência após o “não” e até humilhação da mulher são comuns no repertório masculino. O sertanejo, que antes exaltava o amor romântico e o sofrimento na paixão, passou a reforçar narrativas de dominação, vingança e até perseguição.

 

Roberta Miranda conta que dormiu na rua e comeu pão do lixo: "Difícil"

A revelação impactante de Roberta Miranda sobre o abuso e a violência que sofreu ao longo da vida trouxe à tona um problema estrutural no meio sertanejo: o machismo enraizado na música e na indústria. Em entrevista ao Fantástico, a cantora expos um passado marcado por agressões e abusos, incluindo um episódio chocante em que um homem colocou um revólver em sua cabeça e a estuprou.

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O depoimento de Roberta Miranda, uma das vozes mais importantes do sertanejo, levanta um debate urgente sobre o relacionamento abusivo e a violência contra a mulher dentro e fora da música. Afinal, até que ponto a indústria sertaneja reforça ou silencia essas questões?

Machismo na Música Sertaneja: Um Problema Sistêmico

música sertaneja, especialmente o sertanejo universitário, consolidou-se como um dos gêneros mais populares do Brasil. No entanto, há uma crítica crescente sobre a forma como as letras romantizam o machismo e normalizam o abuso emocional e psicológico nas relações amorosas.

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Músicas que falam sobre controle, ciúmes excessivo, insistência após o “não” e até humilhação da mulher são comuns no repertório masculino. O sertanejo, que antes exaltava o amor romântico e o sofrimento na paixão, passou a reforçar narrativas de dominação, vingança e até perseguição.

Casos de Violência e Relacionamentos Abusivos no Meio Sertanejo

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O machismo não se restringe às letras das músicas, mas também ao comportamento dos próprios artistas e da indústria. Diversos casos de violência doméstica e abusos vieram à tona nos últimos anos, mostrando que o problema vai muito além da ficção.

  • Victor Chaves (ex-dupla Victor & Leo) foi condenado por agressão contra a esposa grávida em 2017, após imagens de câmeras de segurança mostrarem a violência.
  • DJ Ivis, que transitava no meio sertanejo, teve sua carreira interrompida depois que vídeos dele espancando a esposa, Pamella Holanda, viralizaram nas redes sociais.
  • Eduardo Costa e outros sertanejos foram acusados de falas misóginas e comportamento abusivo em diversas ocasiões.

Apesar dos escândalos, muitos desses artistas continuam tendo espaço na mídia e em festivais, o que evidencia a conivência da indústria com esse tipo de comportamento.

FONTE: MOVIMENTO COUNTRY

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